quinta-feira, 28 de maio de 2015

MARY ELLEN MARK.


(auto-retrato)

Para quem me conhece, ou não - sabe que ocasionalmente, trabalho com fotografia; e como todo profissional dessa área, passei por altos e baixos. Não é (ainda) o meu ofício principal - ainda estou numa intensa fase de transição, mas isso é assunto para outro dia.
Mas para quem acompanha o meu trabalho de perto, ou até mesmo via Flickr - quem não conhece, basta apenas clicar no link acima e à direita desta página -, sabe que pela linguagem fotográfica, meu estilo ainda é frio. Não que isso seja um problema, de maneira alguma. Mas se medirmos o peso e o impacto de uma imagem, o elemento de uma pessoa ou qualquer outro ser vivo como objeto de registro visual, sempre será mais impactante do que um ângulo único sobre uma estrutura arquitetônica. Talvez duas ou três vezes no máximo tive pessoas confessando que se emocionaram com alguma fotografia feita por mim.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

UM DOS MEUS MELHORES PRAZERES.

Como aquele velho ditado postula: Não é o destino final, mas sim a jornada que vale a pena.


























São essas palavras que me atingem quando me preparo para uma viagem por terra. Há um prazer único pra mim ao dirigir em estradas, principalmente quando estou só no carro. E na minha frente, nada mais, a não ser a interminável faixa cinza, onde posso me entregar e às vezes, ser hipnotizado por ela.
Sei que estarei dirigindo, mas preciso de um esforço pra me dar conta que estou fazendo isso.

sábado, 4 de abril de 2015

NICK CAVE.



O que eu mais gosto em Nick Cave é como ele notoriamente rico em suas composições. Não interessa se algumas canções são menos conhecidas ou impactantes, mas cada uma delas possui um conteúdo brutal. Há sentimentos nas obras dele que me identifico muito.

sábado, 28 de junho de 2014

INTERLIGAÇÕES.




Antes mesmo de descobrir qual era minha comida favorita, eu já me dava conta do impacto que histórias tinham em minha vida. Gosto de pensar que elas ajudaram a formar a pessoa que sou hoje, me influenciando em vários aspectos. Gosto de observar o que as histórias causam nas pessoas e ouvir o que elas sentem após absorverem uma, independente de seu formato - seja por um livro, filme, uma canção, uma história em quadrinhos, um conto, um enredo de um jogo de videogame, uma canção de Johnny Cash, uma descrição de um acontecimento importante, uma lição de vida de alguém mais velho e experiente, uma piada.
Por isso, agradeço muito à Deus por ter em meu corpo duas orelhas, dois olhos e uma boca - perfeita simbologia (acho até impressionante) em nossos corpos, que ao meu ver, define como deveríamos tratar a comunicação em nossas vidas.

Principalmente a comunicação através de histórias.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

SOBRE A PÁGINA EM BRANCO.



Já pensou no processo de criação de uma história?

Ter uma ideia é fácil, mas desenvolvê-la no papel - concatenar os atos e criar uma fluência rítmica na estrutura para que ela funcione... É um processo bem mais complexo do que imaginei. Mas não há outra maneira de aprender, do que espancar o teclado, parar de "tentar escrever" e literalmente, escrever.
Fácil também seria apenas contar histórias por fotografias, mas para o que quero em minha vida, é uma forma limitada de contar histórias. Por isso não posso parar; caso contrário, seria uma existência muito sem graça.

sexta-feira, 21 de março de 2014

O MELHOR EXEMPLO DE ROCK 'N' ROLL.

Estava pensando sobre Rock num dia desses e do nada, tentei imaginar qual seria a canção que melhor definiria o Rock 'n' Roll.
Não é tarefa fácil, ainda mais depois de ter ouvido centenas (senão milhares) canções desde os quatro anos de idade. Concluí que, dentre do que já ouvi e absorvi em minha vida, uma se destaca por tudo do que o Rock faz é: "Walk Over You" - da banda AC/DC.

Tudo nela é sem falhas, desde a introdução até o acorde final: solos, vocais, tempo, estrutura. Enfim, tudo o que mais admiro no Rock 'n' Roll.




Para mim, não há melhor exemplo do potencial do que este estilo representa.

E se em algum dia eu for abduzido por extraterrestres e for inquirido sobre nossa música, eu começaria com essa canção, e tentaria explicar tudo o que veio antes e depois disso.

sábado, 1 de março de 2014

2014.

Neste primeiro post do ano, apenas uma estranha confissão virtual:

Sinto que há uma força maior dentro de mim, querendo sair e se expressar pela escrita. Ela urge como um demônio.

E às vezes - só às vezes - tenho medo de deixá-la sair.