Como aquele velho ditado postula: Não é o destino final, mas sim a jornada que vale a pena.
São essas palavras que me atingem quando me preparo para uma viagem por terra. Há um prazer único pra mim ao dirigir em estradas, principalmente quando estou só no carro. E na minha frente, nada mais, a não ser a interminável faixa cinza, onde posso me entregar e às vezes, ser hipnotizado por ela.
Sei que estarei dirigindo, mas preciso de um esforço pra me dar conta que estou fazendo isso.
E sem me cansar, deixo-me ser guiado; ainda mais se dirigindo à luz do dia, em qualquer estrada, ao som de Johnny Cash e Neil Young. Enquanto minha mente permanece atrás do volante cumprindo sua função, minha alma vai para outros lugares. Para mim, isso é uma forma pura de meditação.
Uma das melhores partes de estar só numa estrada, é poder parar quando e onde quiser. Para mirar um outro lado do horizonte e descansar os olhos do trilho cinza, para absorver o silêncio, respirar fundo e devagar, ouvir apenas o vento, para mover os pés e pisar num terreno sem ninguém por perto, gritar, ou correr num chão onde jamais irá pisar novamente.
E também, para contemplar o nada ou alguma coisa e até fazer um registro fotográfico. A foto não precisa ser bonita, ou tampouco expressar uma beleza, mas apenas cumprir sua função - o registro daquele momento; algo que amo fazer.
Não há como passar por tal processo sem passar por momentâneos lapsos de filosofia (ou autoquestionamentos), por mais simples que sejam; acredito que camioneiros já sejam experts nisso, embora seja também seu ofício.
É um momento necessário de solidão para reavaliação, contemplação e até mesmo, transformação na mente, coração e até mesmo na alma.
Talvez eu esteja viajando demais, porém é exatamente isso - deixar-se viajar enquanto viajamos. E não há problema algum nisso.
Seja caminhando, correndo, pedalando, dirigindo, ou sendo levado num ônibus, navio ou avião - é estando só que nos colocamos num estado de autoexaminação se não nos distrairmos com nada mais: nem mesmo uma leitura. Apenas se dar conta de que estamos em movimento e que não precisamos nos focar em mais nada, apenas na jornada.
Uma das melhores partes de estar só numa estrada, é poder parar quando e onde quiser. Para mirar um outro lado do horizonte e descansar os olhos do trilho cinza, para absorver o silêncio, respirar fundo e devagar, ouvir apenas o vento, para mover os pés e pisar num terreno sem ninguém por perto, gritar, ou correr num chão onde jamais irá pisar novamente.
E também, para contemplar o nada ou alguma coisa e até fazer um registro fotográfico. A foto não precisa ser bonita, ou tampouco expressar uma beleza, mas apenas cumprir sua função - o registro daquele momento; algo que amo fazer.
Não há como passar por tal processo sem passar por momentâneos lapsos de filosofia (ou autoquestionamentos), por mais simples que sejam; acredito que camioneiros já sejam experts nisso, embora seja também seu ofício.
É um momento necessário de solidão para reavaliação, contemplação e até mesmo, transformação na mente, coração e até mesmo na alma.
Talvez eu esteja viajando demais, porém é exatamente isso - deixar-se viajar enquanto viajamos. E não há problema algum nisso.
Seja caminhando, correndo, pedalando, dirigindo, ou sendo levado num ônibus, navio ou avião - é estando só que nos colocamos num estado de autoexaminação se não nos distrairmos com nada mais: nem mesmo uma leitura. Apenas se dar conta de que estamos em movimento e que não precisamos nos focar em mais nada, apenas na jornada.
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